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•16:04
- Nesses dias em que esperamos apreensivos as repercussões a respeito do Novo Código Florestal a jornalista Miriam Leitão faz uma análise dos acontecimentos desta Terça-Feira de Luto para o Brasil e consequentemente para o mundo, comparando o modelo atual ao escravagista, vale a pena ler!

COLUNA NO GLOBO

A Terra se move

Terça foi um dia devastador. Foi desmoralizante a derrota dos ambientalistas e de todos os que defendem uma modernização das práticas agrícolas no Brasil na votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados. Os ruralistas conseguiram tudo o que queriam. Dois defensores da floresta foram assassinados no Pará e, mesmo depois de mortos, vaiados no Congresso.
Foi também o dia da morte de um lutador contra o racismo. Era uma delícia conversar com Abdias Nascimento, ouvir suas histórias, e ver que, tendo nascido em 1914, em 2011 ele ainda combatia as lutas que atravessaram sua vida. Sua convicção era que o racismo brasileiro divide a sociedade de uma forma dolorosa para quem vive o preconceito; mas continua invisível e negada por uma parte do país. Abdias foi um agitador cultural e produtor de ideias. Começou a defender teses de ação afirmativa antes que o conceito existisse, nos anos 1940. Nas várias trincheiras em que atuou — teatro, cinema, jornalismo, artes plásticas, política — era o mesmo Abdias: o que sustentava que sim o racismo existe entre nós, disfarçado às vezes, explícito outras, e que com todas as suas artimanhas ele apequena o Brasil.
As notícias dos acontecimentos no Congresso me lembraram os clubes da lavoura dos tempos do Império. Naquela ordem escravagista, o abolicionismo era tratado como ideia que destruiria a capacidade produtiva do país. Montados como centrais de lobby para a defesa da escravidão, os clubes da lavoura sustentavam que o país se consumiria sem a escravidão. De vez em quando o Brasil segue a ordem de evitar o progresso. Contudo, a Terra se move. Por seis anos os abolicionistas, monarquistas ou republicanos, lutaram, com o apoio do Imperador, até que conseguiram aprovar a Lei do Ventre Livre.
Fazendo apenas o cálculo econômico: foi uma insensatez a escolha que o Brasil começou a fazer na noite da terça-feira. O Brasil é grande e competitivo produtor de alimentos. Continuaria a ser, com mais segurança, se tivesse escolhido o caminho da conciliação com o meio ambiente. Mas ele escolheu, até agora, aceitar o desmatamento, anular as multas a grileiros e desmatadores, deixar aos estados decisões sobre áreas de preservação, reduzir a proteção das florestas e remanescentes de matas que ainda temos em outros biomas. Os cientistas alertaram que este caminho é perigoso. A Agência de Águas avisou dos riscos. Ex-ministros que serviram a partidos, governos e regimes diferentes se uniram. Mas o recado da Câmara foi eloquente: venceu o clube de lavoura.
Há produtores com visão moderna, mas para eles o silêncio foi conveniente. Apareceram para falar uns poucos, como o bravo Marcos Palmeira, que refaz seu pedaço de Mata Atlântica e supre supermercados do Rio com alimento orgânico enquanto espalha informações sobre novas práticas. Mas os grandes produtores que entendem a necessidade do equilíbrio entre produção e proteção, preferiam soltar a tropa de choque do pior ruralismo. A oposição não se opôs; o partido do governo se partiu.
Símbolo de um dia em que o passado engoliu o futuro foi o momento em que os ruralistas, em plenário, e sua claque, nas galerias, vaiaram vítimas de um assassinato. José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foram mortos em emboscada no Pará. Um detalhe macrabro: os assassinos arrancaram a orelha de José Cláudio. Os dois eram líderes de projetos extrativistas. Lutavam, entre outras causas, para proteger a Castanheira, árvore que por lei não pode ser derrubada. Tinham 20 hectares em Nova Ipixuna com 80% da área preservada. Juntos com outros 500 pequenos produtores extraíam óleos vegetais, cupuaçu e açaí. Estavam ameaçados e foram mortos por denunciar desmatamento para a produção de carvão e formação de pasto.
O carvão está na cadeia produtiva da siderurgia, entre outras. Os pastos estão na produção da proteína animal. No mundo inteiro a tendência da hora é limpar a cadeia produtiva. Grandes empresas sabem que pelo mundo afora, dará ao consumidor o conforto de um produto limpo, e protegerá a vocação agrícola do país das mudanças climáticas. Os clubes da lavoura estavam errados no século XIX. Os ruralistas vitoriosos de terça-feira estão errados. Contudo, a Terra se move.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/05/26/a-terra-se-move-382721.asp
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•15:42
Pra você que como nós acredita que o Novo Código Florestal fere e muito o Meio Ambiente, que não quer a anistia dos desmatadores, que acredita que áreas de reserva legal, e de preservação permanente devem ser protegidas. FAÇA A SUA PARTE!

Participe da  Campanha Mundial organizada pelo Avaaz e WWF Brasil
Mande um pedido pra a Presidenta do Brasil!
Não vai custar 5 minutos do seu tempo, mas para os recursos naturais do Brasil pode significar muito, e se acredita na campanha divulgue-a em suas páginas de relacionamento, vamos fazer a diferença pelo Meio Ambiente equilibrado, já que a Constituição Federal nos reserva esse direito e nos adverte o dever de preserva-la.

O link é este! http://www.avaaz.org/po/codigo_florestal_urgente/?fslideshow
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•10:38
Pessoal que acompanha o blog...
Primeiro muito obrigado!!!
mais temporariamante estamos com dificuldades
de fazer as postagens.
Semana que vem postaremos mais textos.

Boa Tarde e obrigado!
Equipe Blog EQUILIBRIUM
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•13:42
Recados Para Orkut
Parabéns a todas as mulheres, é o que deseja a equipe do blog EQUILIBRIUM!
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•02:33
Nós do Blog EQUILIBRIUM desejamos uma Boa Noite a todos os nossos visitantes!
Agradecemos sua visita...
O Blog vai trazaer uma novidade!!!! Vamos postar vídeos para download
sempre voltados para o conteúdo do Blog que é a Educação Ambiental e Metodologia...
Até amanhã, enquanto isso fiquem com a belíssima imagem do anoitecer na cidade de Salvador do estado da Bahia no Brasil, um dos pontos turísticos mais visitados.

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•02:04
TEXTO DA CONVENÇÃO SOBRE O PROCEDIMENTO DE CONSENTIMENTO PRÉVIO INFORMADO PARA O COMÉRCIO INTERNACIONAL DE CERTOS PRODUTOS QUÍMICOS E PESTICIDAS PERIGOSOS

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•01:59
CONVENÇÃO DE ESTOCOLMO
Sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes





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•01:58
CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO NOS PAÍSES AFETADOS POR SECA GRAVE E/OU DESERTIFICAÇÃO, PARTICULARMENTE NA ÁFRICA


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•01:56
CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
Editado e traduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com o apoio do Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil





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•01:54
Convenção sobre Diversidade Biológica
Ministério do Meio Ambiente





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•01:52
NOTAS DESAFINADAS DO PODER E DO SABER - QUAL A RIMA NECESSÁRIA À EDUCAÇÃO AMBIENTAL?
Michèle Sato
Luiz Augusto Passos





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•01:50
Conocimiento del ambiente y prevención de riesgos en la familia y en la comunidad
Texto em Espanhol

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•01:40
PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DO BIOMA CERRADO
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS
NÚCLEO DOS BIOMAS CERRADO E PANTANAL

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•01:38
Cartilhas: Joca Descobre Noronha

LEÃO, Ana Lúcia Carneiro; CIRILO, Ângela Maria; SILVA, Lúcia
Maria Alves e. Joca descobre... Noronha. Recife: CPRH, 2000. 24p. ilust.




Vol. I


Vol. II



Vol. III
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•01:30
CONFERÊNCIA MUNDIAL DOS POVOS INDÍGENAS SOBRE TERRITÓRIO, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - RIO-92

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•01:28
A CARTA DA TERRA
Valores e Princípios  para um Futuro Sustentável


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•01:26
JOGO DE LUZES: SOMBRAS E CORES DE UMA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Michèle Sato
Luiz Augusto Passos
Alexandre dos Anjos
Jacques Zanidê Gauthier


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•00:55
AS EMPRESAS E A BIODIVERSIDADE
Um Manual de Orientação para Ações Corporativas


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•00:53
Resenhando esperanças por um Brasil Sustentável e Democrático
SATO, Michèle. Resenhando esperanças por um Brasil Sustentável e Democrático [resenha]. In:
Revista de Educação Pública, Cuiabá, v.12, n.22, 189-197, 2003.

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•00:51
Para uma Sociologia das Ausências e uma Sociologia das Emergências
Boaventura de Souza Santos